Sindes e sindicatos de MT se unem e mobilizam servidores para cobrar RGAs atrasados

29/08/2023 10:46 por Karina Stein
O Sindes, juntamente com outros sindicatos que representam os servidores públicos do estado de MT, foi ativo na luta pela implementação de uma RGA justa. Foto: Karina Stein/Sindes-MT

O Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais do Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (Sindes-MT) se junta à outros sindicatos do estado e convida seus servidores para uma mobilização na próxima quarta-feira (30), às 09h00, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT). O objetivo é cobrar e defender a inclusão de pontos essenciais nas emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como o pagamento dos percentuais atrasados da Revisão Geral Anual (RGA).

Nos últimos anos, os servidores do estado entenderam e contribuíram para que o governo pudesse ajustar as contas e o orçamento do estado em busca de melhorias para os serviços públicos e a vida dos cidadãos mato-grossenses. Foi necessário, por parte do governo, deixar de conceder a Revisão Geral Anual (RGA) por um período, o que afetou de forma significativa a vida e os salários dos servidores de Mato Grosso.

De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), na apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024 à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), é esperado um incremento na receita bruta de 7% no orçamento do próximo ano, o que pode fazer o valor total chegar a R$ 52,4 bilhões. O estado está bem financeiramente, os dados e números comprovam que o governo tem condições de honrar com o pagamento dos montantes atrasados. É preciso reconhecer com urgência que os servidores ajudaram na reconstrução do estado e se sacrificaram sem a recomposição das perdas inflacionárias não concedidas em anos anteriores.

A união pelo serviço público do estado na mobilização da próxima quarta-feira (30) será um ato de valorização do trabalho dos servidores de Mato Grosso e de união pela defesa de seus direitos, que nos últimos anos têm sido deixados de lado em prol das contas públicas. Se o estado se estabilizou, nada mais justo que na próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias o governo faça a previsão das recomposições e perdas passadas.