Na noite da última quinta-feira (27) foi realizada a Assembleia Geral Extaordinária (AGE) do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (SINDES-MT), no Salão de Eventos da sede da entidade, que tinha como pauta principal a apreciação da suposta falta alegada por uma das servidoras filiadas ao sindicato durante a realização da Assembleia Geral Ordinária do dia 30 de março.
A AGE iniciou com a leitura do edital de convocação e logo depois a denunciante apresentou sua argumentação. De acordo com seu relato, um dos diretores adquiriu equipamentos eletrônicos para uso pessoal em nome do sindicato. O direito à defesa do diretor denunciado também foi garantido. Ele reconheceu o erro e apresentou documentos que comprovaram a devolução do dinheiro utilizado. Ao final das manifestações principais, foram abertas as inscrições para que os filiados fizessem suas falas. Depois de encerradas as participações, foi aberta a votação.
No edital de convocação, estavam listadas três opções de votação, que são elas: a) Reconhecer o cometimento de falta praticada pelo associado, e, ato contínuo, deliberar sobre a aplicação da pena de suspensão ou de exclusão do quadro social da entidade; b) Verificar a existência de indícios do cometimento de falta por parte do associado, julgando necessário a instauração de uma Comissão de Ética para analisar o ocorrido, sendo que nessa hipótese a Comissão de Ética será eleita nesta Assembleia Geral Extraordinária; c) declarar a inexistência do cometimento de qualquer falta por parte do associado, deixando de aplicar as penalidades do artigo 8º.
Entretanto, depois das discussões, a plenária decidiu pela inclusão de um quarto tópico à votação. Ficou estabelecido o entendimento de que houve sim um erro administrativo, sem má fé ou dano financeiro ao Sindes, e que os procedimentos administrativos do sindicato devem mudar para que tais erros não voltem a ocorrer. Além disso, depois dos esclarecimentos feitos durante a AGE, ficou demonstrado que os diretores liberados estavam cientes do fato apresentado e que há ajustes para melhorar a transparência da administração da entidade.
Este entendimento foi votado e aprovado pela maioria absoluta dos servidores filiados presentes na AGE.