Votação da RGA vai ao plenário da Assembleia Legislativa sem que sindicatos tenham sido ouvidos

11/01/2023 10:58 por Karina Stein
O Sindes, juntamente com outros sindicatos que representam os servidores públicos do estado de MT, foi ativo na luta pela implementação de uma RGA justa. Foto: Karina Stein/Sindes-MT

O Sindicato dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (Sindes-MT), juntamente com outros sindicatos de servidores do estado de Mato Grosso, têm pedido o diálogo com o governador Mauro Mendes desde o início do primeiro mandato. Nunca fomos recebidos pelo governador para demonstrar as perdas da carreira e a demanda comum às outras categorias, como é o caso da RGA.

Na última quinta-feira, dia 5 de janeiro, juntamente com o Fórum Sindical, o Sindes protocolou formalmente o pedido de reunião para tratar da RGA que encontra-se defasada em mais de 20% devido à falta de atualização do salário em relação à inflação de anos anteriores. Em 2022 o governo de MT repôs apenas 7% relativo à inflação de 2021 que alcançou 10,06%, com significativa perda para os servidores.

Para compensar a revisão de 2022, a atualização deste ano de 2023 precisaria ser de pelo menos 8,53%. Isso sem considerar as perdas anteriores. O Sindes não está satisfeito com uma RGA que desconsidera o histórico de perdas salariais dos servidores do Executivo. Isso precisa ser destacado, já que no Judiciário e o Legislativo, que não são poderes que promovem arrecadação, os servidores tem recebido a RGA como lhes é de direito.

O Governo do Estado de MT se orgulha em apontar suas “contas no azul”, cria novas despesas antes de cumprir com o compromisso básico de pagar devidamente seus servidores. Estes contribuem de forma importante para a economia local. O salário dos servidores circula em Mato Grosso, promovendo crescimento de consumo e ofertando serviços que fazem crescer a economia.